Cartilha pelo direito de recomeçar dos ex-presidiários é premiada
- Por Redação
- Publicado em capelania prisional
"Casas prisionais têm duas portas: é possível sair melhor!". Frases como esta, além da força de mobilização, também demonstram a qualidade da Cartilha "Pelo Direito de Recomeçar", da Associação Nacional dos Defensores Públicos.
A Cartilha recebeu um prêmio na categoria Publicação Especial na 11ª edição do Prêmio Nacional do Congresso Brasileiro de Assessores de Comunicação e Justiça, Conbrascom, realizado no auditório do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Trata-se de uma ferramenta importante da Campanha Nacional da Defensoria Pública, produzida em parceria com as Defensorias Públicas Estaduais, para explicar como a sociedade pode ajudar na reinserção de ex-presidiários.
No Piauí, por exemplo, à época do lançamento, os defensores realizavam visitas às unidades prisionais da capital, como a Penitenciária Feminina de Teresina, a Colônia Agrícola Major César de Oliveira e a Penitenciária Irmão Guido, para distribuir exemplares da cartilha e tirar dúvidas dos detentos sobre a área de Execução Penal, com a qual o tema está diretamente relacionado.
Não só neste grande estado do Nordeste, como também em todo o País, trabalhos como este precisam continuar, pois são de grande importância, pois cada peça distribuída pode se tornar em uma pequena semente de transformação de vidas.
Com informações da legislação trabalhista e sobre a maneira mais fácil de ajudar um egresso do sistema prisional, depoimentos de ex-presidiários, em que contam como conseguiram mudar de vida e como o apoio de outras pessoas neste processo é fundamental, e boas ilustrações para nossa reflexão, a Cartilha encerra com um capítulo cujo título não poderia ser mais apropriado, especialmente para um público leitor cristão, como o nosso.
Os autores do texto do documento convocam: "Faça sua parte".
Dados do Ministério da Justiça confirmam o crescimento do número total de custodiados no Brasil: em dezembro de 2022 eram 643.137 presos em celas físicas e 183.603 em prisão domiciliar. A maioria dos detentos são homens e, o mais triste, têm menos de 30 anos de idade!
Saiba mais sobre a cartilha "Pelo Direito de Recomeçar", da Associação Nacional dos Defensores Públicos.