Redes Sociais e depressão infantil

Um estudo publicado nesta segunda-feira, 28/3, pela sociedade de pediatria dos Estados Unidos diz que Facebook (e outras redes sociais) pode causar depressão em crianças e adolescentes. Uma das explicações da ameaça é que, pela pouca idade, os pequeninos não têm maturidade suficiente para perceber que a maioria das pessoas só posta na rede o que é positivo (e às vezes até exagerado) a respeito delas mesmas. Elas não conseguem ver que a verdade de todos é bem diferente do que dizem de si mesmos, que é uma realidade distorcida da vida normal. Assim, elas ficam se comparando e isto acaba causando tristeza, porque, do lado de cá da tela, na vida real, é impossível filtrar. Outro motivo da depressão pelo excesso de uso de redes sociais é o desejo exagerado de ser aceito por seus pares no mundo virtual e o isolamento social na vida real.

A pesquisa "O impacto das mídias sociais sobre crianças, adolescentes e famílias" da Academia Americana de Pediatria foi relatada por Gwenn Schurgin O'Keeffe e Kathleen Clarke-Pearson, que justificaram assim sua importância: "O uso de sites de mídia social está entre as atividades mais comuns das crianças e adolescentes de hoje. Qualquer site que permite a interação social é considerado um site de mídia social, incluindo as redes como Facebook, MySpace e Twitter, sites de jogos e vida virtuais como o Club Penguin, Second Life e The Sims, sites de vídeo como o YouTube, e blogs. Esses sites oferecem à juventude de hoje um portal de entretenimento e comunicação e têm crescido exponencialmente nos últimos anos. Por este motivo, é importante que os pais se conscientizem da natureza e das características destes sites, até porque nem todos eles são ambientes saudáveis para crianças e adolescentes. E o pediatra está numa posição única para ajudar as famílias a compreender esse fenômeno e para incentivar o uso saudável, alertando os pais a monitorar possíveis problemas como o "cyberbullying", "depressão Facebook", "sexismos", e a exposição a conteúdos inadequados".


Leia a íntegra do relatório da pesquisa (em inglês) "The Impact of Social Media on Children, Adolescents, and Families" no link do anexo logo abaixo.

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